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Investimentos em hidrogênio verde podem chegar a US$ 30 bilhões nos próximos 10 anos

Um dos segmentos mais promissores para a economia cearense, o hidrogênio verde poderá atrair investimentos da ordem de US$ 30 bilhões nos próximos 10 anos, considerando apenas os memorandos de entendimento já assinados.

É o que revela Constantino Frate, consultor de energias renováveis da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet), durante o segundo dia de debates do Ceará Global Clusters. “O Ceará é hoje uma excelente alternativa para os investidores desse segmento”, disse Frate.

O potencial do Ceará no segmento, entretanto, é ainda maior, uma vez que o hidrogênio verde é considerado como o pilar da descarbonização das cadeias produtivas globais e esse insumo é produzido por meio de energia produzida por usinas eólicas e fotovoltaicas.

A expectativa é de que o Porto do Pecém seja a porta de saída do hidrogênio verde produzido não apenas no Ceará, mas no Brasil. E que o porto de Roterdã, parceiro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), seja a porta de entrada do hidrogênio verde brasileiro no mercado europeu.

Durante o painel “Hub de Hidrogênio Verde do Complexo do Pecém”, a diretora executiva comercial do Complexo do Pecém, Duna Uribe, disse que os executivos do Cipp já estudam possíveis rotas para transportar o hidrogênio verde do Ceará para Roterdã.

“Nós temos a missão de colocar o Complexo do Pecém como o principal local para o Estado fomentar e atrair empresas desse setor. Hoje há mil hectares destinados para receber investimentos em hidrogênio verde”, disse Uribe. “O porto do Pecém será a porta de saída para o hidrogênio verde produzido no Brasil e o porto de Roterdã será a porta de entrada na Europa”. Segundo Uribe, o hidrogênio verde exportado pelo Ceará já faz parte da estratégia do Porto de Roterdã. “Mesmo com a produção local, o Porto de Roterdã precisará importar hidrogênio verde do Pecém”.

FONTE: FOCUS