O país inaugurou a maior usina solar flutuante do mundo, financiada pela empresa de eletrônicos Kyocera.
Espaço territorial nunca foi um atributo do Japão, entretanto, isso não foi empecilho para que o país desenvolvesse sua maior Usina Solar Flutuante.
Aproveitando a extensão da represa Yamakura na província Chiba, próxima de Tóquio, a empresa de eletrônicos Kyocera espalhou cerca de 51 mil painéis fotovoltaicos nas águas do local.
Apesar do alto investimento, de acordo com a Kyocera, o método é 11% mais eficaz que o convencional.
Abrangendo um espaço aquático de 180 mil metros quadrados, a Usina Solar Flutuante de Yamakura garante uma capacidade de 16.170 megawatt hora por ano, energia suficiente para abastecer mais de cinco mil famílias.
Além disso, seus desenvolvedores buscam evitar a emissão de 8.170 toneladas cúbicas de CO2 anualmente durante seu funcionamento.
Apesar de serem mais populares em países onde a terra é escassa, a produção solar flutuante aumentou potencialmente entre 2014 e 2018.
Este crescimento vem sendo justificado pelo fato desse sistema possuir diversas vantagens técnicas e enorme potencial de aplicação.
Segundo o último estudo do Banco Mundial sobre a capacidade de produção solar flutuante feito em 2018, a capacidade gerada ao redor do mundo somava cerca de 1,1 Gigawatts (GW), entretanto, com a prospecção da Agência Internacional de Energia Renovável até 2030 haverá um total de 400 GW em capacidade mundial solar flutuante instalada.
Vale lembrar, que este tipo de sistema de usina solar flutuante é destinado apenas para produção de grandes cargas de energia, visto que em ambientes residências e pequenos centros corporativos, o ideal é ainda investir nos painéis solares sobre as coberturas e telhados, devido ao menor custo e a maior facilidade de manutenção.
Fonte: Portal Ekko Green