É sabido que o hidrogênio verde ainda é caro e depende de muitas questões para seu pleno desenvolvimento, mas é inquestionável o fato de ser uma aposta mundial para a descarbonização da economia mundial. E como o Brasil se posiciona nesse mercado? De acordo com uma reportagem especial publicada pelo Canal Energia, na qual foram ouvidos alguns especialistas envolvidos com a causa, podemos, sim, nos tornar um hub de exportação de Hidrogênio. Porém ainda dependemos de muitas engrenagens, entre elas, o marco regulatório e alguns percalços na produção. Entre os motivos para enxergarmos esse cenário mais favorável estão o potencial para produzir esse material através de diversas fontes e o avanço da usina no Ceará.
Na publicação, o chefe para novos negócios de energia para América Latina da Siemens Energy, Andreas Eisfelder, disse que a companhia escolheu o Brasil para ser um hub de exportação de hidrogênio verde. “Consideramos o Brasil uma ótima opção, pois conta com uma excelente base, profissionais qualificados e empresas inovadoras para iniciar a economia de hidrogênio”, disse.
Atualmente, a Siemens Energy está desenvolvendo parcerias com empresas do setor privado que estão em busca de soluções de hidrogênio verde para ajudar a descarbonizar a sua cadeia produtiva, e colabora com grupos de estudo para iniciativas de inovação. “Buscamos no Brasil sócios e empresas industriais, que queiram ser pioneiros na utilização de hidrogênio verde. Acreditamos que o hidrogênio assumirá um papel importante na transição energética sustentável e no acoplamento dos setores no país”.
O estudo conta também com uma entrevista dada ao canal, pelo gerente de Projetos da Engie Brasil Energia, Cleyton Pacheco, na qual ele destaca o andamento da pesquisa Hidrogênio Natural. “O projeto Hidrogênio natural é pioneiro no mundo e está em andamento no Brasil, visando prospectar e monitorar as áreas mais promissoras para produção de hidrogênio natural do nosso território. Após diversas pesquisas em campo, em várias regiões do Brasil, foram selecionadas duas áreas promissoras para monitoramento permanente por instrumentos com amostragens automáticas, que medem a quantidade de hidrogênio natural presente no solo.”
Para acessar a reportagem na íntegra, clique aqui.